Web Radio Sinfonia Jovem

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Relações Humanas

Texto: “Que é um simples ser humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que te preocupes com ele? No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a ti mesmo e lhe deste a glória e a honra de um rei. Tu lhe deste poder sobre tudo o que criaste; tu puseste todas as coisas debaixo do domínio dele: as ovelhas e o gado e os animais selvagens também; os pássaros e os peixes e todos os seres que vivem no mar.” (Sl 8:4-8 NTLH)

Introdução: Vez por outra, o sentimento de incapacidade toma conta dos nossos corações ou pior ainda, o sentimento de não sermos escolhidos, de não sermos especiais ou talvez importantes. Não é verdade?

Se tem uma coisa que o inimigo sempre lutou e luta para atingir é o censo valor do homem!
Porque se ele toca nisso, ele toca na essência do homem, na imagem de Deus em nós!

Porque somos especiais para Deus?

1- Eu tenho valor pra Deus porque ele me fez único. Sl 139:14,16

–    No mundo existem em torno de 7 a 8 bilhões de pessoas. E não existe ninguém igual a você!  Suas digitais, seu DNA é único.
–    Seus dons, talentos, habilidades são únicos.

2– Eu tenho valor pra Deus porque somente quem cria um produto pode dar um valor correto para ele.  Rm 9:21

– A pessoa que inventou um produto, ou seja, o dono de um produto é quem está apto para determinar o seu preço, o seu valor. Foi Deus quem criou você, ele é o seu dono.
Portanto, é ele quem determina o quanto você vale!

– S l 100:3 “Sabei que o Senhor é Deus. Foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pasto.”
Gl 2:20 diz “que ele me amou a si mesmo se entregou”.

3- Eu tenho valor pra Deus porque ele me fez a sua imagem e semelhança. Gn 1:26

Quando Deus fez a criação se alegrou em tudo que fez. Porém quando fez o homem foi o ápice da criaçã A obra prima de Deus!

Um filósofo romano chamado Celso, tentou descredibilizar a fé cristã em seu livro Discurso Verdadeiro. Ele escreveu: “A raiz do Cristianismo é a sua excessiva valorização da alma humana e a ideia absurda de que Deus se interessa pelo homem”.
Realmente a gente não vale lá muita coisa se a gente olhar sem a ótica da cruz!
Por isso que alguém disse que: “trazemos presa sobre cada um de nós a etiquete do preço do Calvá”

4- Eu tenho valor pra Deus porque fui comprado com um alto preço. I Pe 1:18-19

“Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata. Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo, que era como um cordeiro sem defeito nem mancha“. (1 Pe 1:18-19 NTLH)

5- Eu tenho valor pra Deus porque fui resgatado de um lugar de trevas, para a luz! 1 Pe 2:9

Trevas é lugar de escuridão. Trevas são cadeias que se estabelecem em nossas vidas, e que nos impede de enxergar a luz. (Esperança e salvação)
Por isso que Cl 1:13 diz: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.”
Existem as trevas do medo, da angústia, da insegurança, ignorância, as trevas da morte, as trevas do orgulho…
Por isso que o Salmista diz no Sl 27 “O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem temerei?

6- Eu tenho valor pra Deus porque ele me fez seu filho! Gl 4:4-7

Um dos maiores problemas que o ser humano enfrenta é com relação a paternidade. E é por aí que entra muitos traumas, feridas, distorções de caráter! A falta de uma paternidade correta é talvez a maior lacuna na vida de um ser humano.
A Paternidade correta traz: Provisão, Proteção e Direção. A falta dela gera aprisionamento.
– Ler Rm 8:14-17.

7- Eu sou especial pra Deus porque Ele entregou seu filho pra morrer em meio lugar! 1 Pe 3:18  João 3:16

– Esse foi o resgate de Deus pela humanidade!
– Para Deus não destruir novamente o mundo ou deixasse que o homem se destruísse, Ele enviou Jesus pra cruz!

Conclusão: Quando o inimigo chegar diante de você para apontar seus erros, e dizer que você é uma farsa, que você não é nada! É porque ele queria estar no seu lugar.

Lembre a ele e a si próprio: Eu sou único; Eu sou do meu amado e Ele é meu; Eu sou parecido com meu pai; Jesus derramou seu sangue por mim; Eu estou na luz e você nas trevas; Eu agora tenho um Pai; Eu tenho a vida Eterna porque Jesus morreu em meu lugar!

Relações Humanas - A importância da Família

Pais, filhos, irmãos e parentes.
Permaneçam unidos nos laços de simpatia.
Tudo em família, estejam sempre presentes.
Para que em seu lar, haja muita harmonia.

Doloroso é saber que pais abandonam filhos
E filhos desprezam pais.
Maridos e mulheres se perdem na vida.
Nos prazeres mundanos que separam casais.

É preciso saber amar,
dividir, repartir e compartilhar.
Estar sempre presente e se sacrificar.
Pra que sua família possa se recriar.

Se reúnam em festas para comemorar,
Estejam sempre presentes no aconchego do lar.
Não seja só um parente, do tipo indiferente
Que não tem nem um lar.

FONTE: universodarima.blogspot.com

* trabalhar sobre a importância da família
* debater sobre o respeito com os parentes mais velhos
Bullying 
Refere-se a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia. Nessa categoria incluem-se também os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
Saiba que atitudes que comumente consideramos "brincadeira" como: apelidar, sacanear, perseguir, bater, intimidar, xingar, ofender, aterrorizar, empurrar, beliscar, zoar, discriminar, ferir, amedrontar, furtar, chutar, gozar, excluir, humilhar, isolar, roubar, ameaçar, falar mal, agredir, ignorar ou quebrar pertences tudo isso pode ser bullying.
Questionário de pesquisa:
1) Você já praticou algum tipo de violência contra seu colega?
(   ) Sim (    ) Não

2) Você já foi agredido por algum colega dentro da escola?
(   ) Sim (    ) Não

3) Você já presenciou algum tipo de agressão feita por seus colegas de escolas contra outros?
(   ) Sim (    ) Não

4) Qual foi o local que ocorreu essas agressões com maior frequência?
(   ) Dentro da sala de aula
(   ) No pátio
(   ) Nos corredores
(    ) Nos portões da escola

Fonte: http://www.portal.santos.sp.gov.br/seduc/bullying/index.html
Apostila sobre bullying: http://www.chegadebullying.com.br/pdf/pt/Basta_toolkit_estudiantes_primaria.pdf

* Questionar sobre o respeito com os colegas.
*  debater sobre as diferenças.
Poema para mães:
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade


* pedir que os alunos produzam uma poesia para sua mãe ou para quem eles consideram mãe.

DEZ PRINCÍPIOS PARA UM BOM PROFESSOR

1 - Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.
A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.
De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.
Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

2 - Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso aluno para o exercício exemplar e pleno da cidadania.
O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteiras de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a saber fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

3 - Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.
Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com equidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais nos preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.
Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão no governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.
Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

4 - Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que equivale a dizer, a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5 - Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.
Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

6 - Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.
A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.
Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que seja diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

7 - Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra durante a aula.
No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adianta ter conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?
O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.
O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de ideias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.
Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.
  
8 - Colaborar com a articulação da escola com a família. O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais o pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.
Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.
A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes, nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos seus alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9 - Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos.
Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.


10 - Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades linguísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.
O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.
O educador, pois, deve ter a preocupação de que é preciso reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.